Compare CFDs e negociação de ações para traders ativos. Aprenda os prós e os contras e qual opção é mais adequada para estratégias de curto prazo, alavancagem e gestão de risco.
Para traders ativos que buscam maximizar as oportunidades de mercado, a escolha entre negociar Contratos por Diferença (CFDs) e ações tradicionais é crucial. Ambos os instrumentos oferecem vantagens e riscos distintos, e compreender essas diferenças pode ajudar os traders a alinhar suas estratégias com seus objetivos e tolerância ao risco.
Este artigo explora os principais recursos de CFD e negociação de ações, comparando sua adequação para traders ativos.
CFDs são instrumentos derivativos que permitem aos traders especular sobre os movimentos de preços de ativos subjacentes — como ações, índices, commodities e forex — sem possuir os próprios ativos.
Em contraste, a negociação de ações envolve a compra de ações e o ganho de propriedade de uma empresa, juntamente com potenciais dividendos e direitos de voto.
Um grande atrativo dos CFDs é o uso da alavancagem. Com eles, os traders podem controlar uma grande posição com um investimento de capital relativamente pequeno, ampliando tanto os ganhos quanto as perdas potenciais. Por exemplo, um trader pode precisar depositar apenas 20% do valor total da negociação, o que aumenta os retornos se o mercado se movimentar favoravelmente. No entanto, a alavancagem também aumenta o risco, e as perdas podem exceder os depósitos iniciais se não forem gerenciadas com cuidado.
A negociação de ações normalmente exige o pagamento antecipado do valor integral das ações, sem alavancagem na maioria dos casos. Isso significa menor risco de perda da conta, mas também menor potencial de retorno em relação ao capital investido.
Os CFDs oferecem acesso a uma ampla gama de mercados, incluindo ações, commodities, índices e forex, tudo a partir de uma única plataforma de negociação. Essa flexibilidade permite que traders ativos diversifiquem e alternem entre classes de ativos rapidamente, em resposta às condições de mercado.
As ações, por outro lado, são limitadas às empresas específicas listadas em bolsas de valores. Embora isso possa significar menos flexibilidade, também oferece a estabilidade dos mercados regulamentados e os benefícios da propriedade, como dividendos e direitos de voto.
Os CFDs são particularmente úteis para traders que desejam lucrar tanto com a alta quanto com a queda dos mercados. A venda a descoberto é simples com CFDs, pois os traders podem facilmente abrir posições para se beneficiar de quedas de preços sem precisar tomar ações emprestadas ou enfrentar outras restrições.
A negociação de ações permite a venda a descoberto, mas o processo é mais complexo e frequentemente envolve o empréstimo de ações, o que pode incorrer em custos adicionais e obstáculos regulatórios. Para traders ativos que frequentemente buscam capitalizar movimentos de preços de curto prazo em qualquer direção, os CFDs oferecem uma clara vantagem.
As estruturas de custos diferem significativamente entre CFDs e ações. A negociação de CFDs normalmente incorre em custos de spread, comissões e taxas de financiamento overnight para posições alavancadas mantidas além do dia de negociação. Esses custos podem se acumular, especialmente para negociações de longo prazo, e devem ser considerados nos cálculos de rentabilidade.
A negociação de ações geralmente envolve comissões de corretagem e, no Reino Unido, imposto de selo sobre as compras. No entanto, não há taxas de financiamento overnight, tornando as ações mais econômicas para manutenção a longo prazo. Para traders ativos que abrem e fecham posições com frequência, as comissões mais baixas e a ausência de imposto de selo na negociação de CFDs podem ser atraentes, mas as taxas overnight podem corroer os lucros se as posições forem mantidas por muito tempo.
Os CFDs são inerentemente mais arriscados devido à alavancagem. As perdas podem ser ampliadas e os traders podem enfrentar chamadas de margem se o mercado se mover contra eles. De acordo com dados regulatórios, uma proporção significativa de traders de CFDs de varejo perde dinheiro, muitas vezes devido aos efeitos amplificados da alavancagem e da volatilidade do mercado.
As ações, embora também sujeitas ao risco de mercado, não expõem os traders a chamadas de margem (exceto quando negociadas com margem) ou custos de financiamento overnight. O risco geralmente se limita ao valor investido nas ações, e o valor do investimento pode se recuperar ao longo do tempo se a empresa apresentar um bom desempenho.
Ao comprar ações, você se torna dono de uma parte da empresa e pode receber dividendos e direitos de voto. Isso pode ser atraente para investidores que buscam crescimento a longo prazo e renda passiva.
Os CFDs não conferem propriedade ou direitos de voto e, embora algumas corretoras ajustem os dividendos, você não os recebe diretamente. Os CFDs são projetados para especulação e não para investimento.
As ações são negociadas em bolsas regulamentadas, proporcionando transparência e proteção ao investidor. A negociação de CFDs é realizada no mercado de balcão (OTC) com corretoras, que podem oferecer horários de negociação estendidos e acesso a mercados globais, mas podem envolver diferentes padrões regulatórios.
A escolha depende do seu estilo de negociação, objetivos e apetite ao risco:
Os CFDs são mais adequados para traders ativos que buscam oportunidades de curto prazo, alavancagem e a capacidade de negociar em ambas as direções em diversos mercados. No entanto, os riscos são maiores e uma gestão de risco eficaz é essencial.
As ações são preferíveis para quem valoriza a propriedade, menor risco, dividendos e uma abordagem de longo prazo. Embora menos flexíveis, oferecem estabilidade e menores custos contínuos para manter posições.
Concluindo, traders ativos que prosperam com a volatilidade do mercado e se sentem confortáveis em administrar a alavancagem podem achar os CFDs mais atraentes. Aqueles que preferem uma abordagem mais comedida, com os benefícios da propriedade, podem optar pela negociação tradicional de ações.
Aviso Legal: Este material destina-se apenas a fins informativos gerais e não se destina a ser (e não deve ser considerado como tal) aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza em que se deva confiar. Nenhuma opinião expressa neste material constitui uma recomendação da EBC ou do autor de que qualquer investimento, título, transação ou estratégia de investimento em particular seja adequado para qualquer pessoa específica.
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